domingo, 24 de junho de 2012

Boca Seca

A boca seca - conhecida, na área da Saúde, como xerostomia - é causada pela diminuição na produção de saliva. Acomete, com intensidade e duração variáveis, um grande número de pessoas e suas causas podem variar consideravelmente.

São exemplos de causas:
A idade avançada (com o passar da idade, as glândulas salivares vão se atrofiando).
O efeito colateral de certos medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, anti-histamínicos e anti-colinérgicos.
Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína.
A Síndrome de Sjõgren, na qual o organismo da própria pessoa reage contra as glândulas salivares.
A diabete mellitus, na qual a boca seca é um achado freqüente.
Cânceres na região de cabeça e pescoço (as pessoas que são tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação).
Problemas psiquiátricos (certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva).
Doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares (agenesia congênita).
Por que a saliva é tão importante?
A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a digestão e deglutição; proporciona uma lavagem físico-mecânica, facilitando uma melhor movimentação da língua e demais músculos; atua na proteção da mucosa da boca; controla a microbiota bucal; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo da cárie dental.
O que é exatamente a saliva?
A saliva apresenta um pH neutro e é composta por 99% de água. A outra parte é constituída por proteínas, como enzimas, imunoglobulinas responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor.
O que a boca seca pode causar?
Cáries, candidíase (doença fúngica), doenças gengivais e infecções nas glândulas salivares.
Quais são os sintomas?
Em função da falta de saliva, o indivíduo pode ter mau hálito, dificuldades para falar e engolir, intolerância a próteses, dor na língua, perda do paladar e alteração de voz.
Qual o tratamento indicado?
O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto: o paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião-dentista. Os tratamentos variam em função da causa: se a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirugião-dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva. Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, Síndrome de Sjõgren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas. O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados. Nos casos onde exista também infecções fúngicas, o profissional poderá indicar bochechos com antifúngicos.

Referência: Revista da APCD.
Mais de 90% das pessoas com doença na gengiva têm alto risco de diabetes
Condição marcada por inflamação ou infecção nas gengivas e tecidos de suporte dos dentes podem ser considerados de alto risco para o desenvolvimento de diabetes. Baseados em análises de dados de quase três mil pessoas que não tinham diabetes, os resultados indicaram que, entre aqueles sem os problemas bucais, 63% tinham risco aumentado de diabetes, contra 93% daqueles com a doença na gengiva.
As orientações da Associação Americana do Diabetes recomendam a triagem do diabetes para pessoas com mais de 45 anos que apresentam sobrepeso (índice de massa corporal de 25 ou mais) e para aquelas com menos de 40 anos que têm sobrepeso e pelo menos um fator de risco adicional para a doença. Na nova pesquisa, dois desses fatores de risco adicionais - pressão alta e ter um parente de primeiro grau (pais ou irmãos) com diabetes - foram relatados em um significativo número de pessoas com doença periodontal, em comparação com pessoas sem a doença bucal.
Publicados no Journal of Public Health Dentistry, os resultados aumentam as evidências que associam infecções periodontais a um aumento no risco de diabetes, além de indicar que metade desses pacientes com doença periodontal e alto rico de diabetes haviam visitado o dentista no ano anterior à pesquisa. "À luz dessas descobertas, a visita ao dentista poderia ser uma oportunidade para conduzir uma triagem inicial para o diabetes - um importante primeiro passo para identificar esses pacientes que precisam de acompanhamento para diagnóstico da doença", destacaram os autores.
Fonte: Boa Saúde

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Boca no Centro das Atenções

A boca no centro das atenções
O site da revista Veja dessa semana publica uma matéria sobre Medicina e Odontologia, que se uniram para estudar o que existe na relação saúde da boca e o restante do organismo. E vice-versa. Para isso, ouviu o consultor da ABO, Rodrigo Bueno de Moraes, e o professor titular em Periodontia da USP, Giuseppe Romito. Veja matéria na íntegra publicada no site Veja.com

Placas dentárias podem aumentar em até 80% os riscos de uma morte prematura causada por câncer. O alerta, publicado recentemente no periódico British Medical Journal, é apenas o mais recente de uma série de estudos que vêm movimentando a odontologia e a medicina. Recentemente, o avanço na tecnologia de detecção de doenças e um movimento realizado pela classe odontológica "para trazer a boca de volta ao corpo” — ou seja, estudar sua relação com o resto do organismo — alavancaram o número de estudos que relacionam as duas áreas. Como resultado, foi desvendada uma série de relações entre infecções que ocorrem na boca e problemas cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer, osteoporose, parto prematuro e nascimento de bebês abaixo do peso.
A ideia de relacionar a saúde bucal com problemas em outras áreas do corpo surgiu no início do século XX. Nessa época, acreditava-se que infecções com origem na boca poderiam ser a causa direta de outras doenças – nascia aí a tese da infecção focal. "Foi uma catástrofe, várias pessoas tiveram os dentes arrancados desnecessariamente. A odontologia acabou sendo desconsiderada pela medicina", diz Giuseppe Romito, professor titular de periodontia da Universidade de São Paulo. Acreditava-se, sem qualquer base científica, que arrancar os dentes com problemas evitaria que a infecção fosse disseminada.
Segundo o especialista, a meta agora é fazer com que a boca volte a ser entendida como uma parte integrante do corpo. Em outras palavras, os dentistas vêm tentando provar cientificamente que o que acontece dentro da boca tem uma relação direta com o funcionamento de todo o organismo.
Prova científica — Foi apenas na década de 1970, quando o dentista americano Steven Offenbacher realizou pela primeira vez um teste clínico que ligava processos inflamatórios na boca com a ocorrência de parto prematuro, que a relação boca e corpo começou a ser levada a sério novamente. Teria início, então, uma caçada científica por quaisquer relações com as demais inflamações do corpo. Dezenas de estudos conseguiram confirmar os achados de Offenbacher e encontraram ainda conexões dos males bucais com diabetes, doenças cardiovasculares, pulmonares, de próstata, osteoporose e câncer.
Quando começou suas investigações, Offenbacher pôde estabelecer apenas uma relação epidemiológica entre as inflamações na gengiva causadas por bactérias e parto prematuro. Hoje, no entanto, uma série de estudos conseguiu provar com mais precisão a relação entre essas duas condições. Em uma pesquisa publicada em 2007 no Journal of Periodontology, o especialista mostrou que quanto mais cedo se der a exposição às bactérias, maiores serão os riscos do parto prematuro. Nos dados coletados por Offenbacher, descobriu-se que a exposição com 32 semanas de gestação aumentava os riscos de parto prematuro 3,7 vezes. Com 35 semanas, o risco aumentava duas vezes.
Efeito cascata — As infecções bucais podem causar prejuízos aos demais órgãos por dois processos inflamatórios diferentes. No primeiro e mais simples, as bactérias alojadas na gengiva se deslocam pelo organismo e se instalam em determinados órgãos, prejudicando seu funcionamento. Nesse caso está o mais conhecido dos problemas, e o único que é, de fato, causado diretamente pela inflamação na boca: a endocardite bacteriana. "A bactéria da gengiva viaja pela corrente sanguínea até as veias coronárias (que levam sangue ao coração) e se alojam ali, infeccionando a membrana da válvula", diz Rodrigo Bueno de Moraes, periodontista e consultor da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Em abril deste ano, a Academia Americana do Coração (AHA, sigla em inglês) publicou um artigo no periódico médico Circulationconfirmando que existe, de fato, uma associação entre a doença periodontal e a arteriosclerose (endurecimento das artérias). Apesar da relação, não é necessário que pessoas com boa saúde procurem um cardiologista a cada inflamação na gengiva.
Há uma segunda maneira pela qual as doenças bacterianas que ocorrem na boca repercutem em outras partes do corpo. Enquanto luta para exterminar as bactérias invasoras que tiveram origem na boca, o sistema imunológico libera diversas substâncias no organismo. Isso causa um desequilíbrio químico, elevando os níveis de substâncias que interferem no funcionamento de órgãos, do metabolismo e de sistemas inteiros do corpo. É o caso, por exemplo, do diabetes. O processo inflamatório na gengiva não causa a doença, mas ajuda a desequilibrar o balanço químico do organismo, dificultando, assim, o controle dos níveis de glicose. Mas a relação entre as condições é uma via de mão dupla. O diabetes, por si só, pode piorar quadros de inflamação gengival.
Em pesquisa publicada no periódico The Journal of the American Dental Association (JADA), o pesquisador IB Lamster descobriu que conforme o índice glicêmico de pacientes com diabetes perdia o controle, os efeitos colaterais da doença nas inflamações da gengiva ficavam mais sérias. Esse mesmo desequilíbrio químico pode estar relacionado ainda com problemas como câncer, parto prematuro e nascimento de bebês abaixo do peso, artrite reumatoide e obesidade. Prestar atenção ao que acontece na boca, está provado, pode ser não só uma boa maneira de evitar doenças, mas também detectá-las.

Fuja das bactérias
Dados epidemiológicos estimam que 90% da população mundial têm gengivite e que 30% têm doença periodontal. Para manter a boca livre das bactérias é preciso escovar os dentes e usar o fio dental, no mínimo, duas vezes por dia. “Não adianta repetir o procedimento dez vezes, se você não escovar ou limpar corretamente”, diz Romito. É recomendado ainda que se faça visitas semestrais ao dentista, com realização de exames de sonda (análise da gengiva) e de raio-X (análise dos ossos do maxilar). O procedimento é protocolar e deve ser pedido em toda consulta de rotina. Alguns materiais, porém, oferecem maior proteção, como, por exemplo, a escova interdental. Ela é mais eficaz que o fio dental para limpeza entre os dentes. Existe também a escova de tufo único, que costuma ser indicada para pacientes que têm doenças periodontais, como um complemento à escova comum.
Sinal de alerta
Mesmo quem mantém uma disciplina exemplar de limpeza dentária corre o risco de deixar algum canto mal limpo, dando brecha para a infestação de bactérias. Segundo dentistas, é difícil conseguir deixar a boca completamente limpa - por isso, a importância da visita regular ao dentista. “É importante lembrar ainda que o fio dental não remove apenas a sujeira entre os dentes. Ele também retira as placas bacterianas”, diz Rodrigo Bueno de Moraes, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Sangramentos durante a escovação ou o uso do fio dental são indícios de uma possível inflamação – e não de uma limpeza feita de maneira errada.

Fonte: Veja.com
 
 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Usar piercing na língua entorta os dentes


Usar piercing na língua entorta os dentes


Pesquisa nos EUA indica que pessoas criam mania de "brincar" com a joia na boca4/8/2010Um estudo feito pela Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, indica que usar piercing na língua pode fazer com que os dentes da frente se entortem e tenham um espaço considerável entre eles. O motivo, de acordo com os pesquisadores, é o fato de os usuários forçarem a joia, principalmente as que tem formato de bastão, contra os dentes.
Sawsan Tabbaa, principal autor do estudo, diz que se trata de uma regra básica da ortodontia, segundo a qual esse tipo de força, com o tempo, faz com que os dentes se movam. Uma pesquisa anterior da universidade, feita com alunos de ensino médio da cidade, já havia indicado que os adolescentes com piercing na língua adquirem o hábito de tocar a parte de trás dos dentes com a joia e também colocá-la entre eles.

Os pesquisadores analisaram o caso de uma jovem de 26 anos que tinha um grande espaço entre seus dentes incisivos centrais - era comum que ela colocasse a "bolinha" do acessório entre os dentes. Ela, que usava um piercing há sete anos, não tinha esse problema antes da colocação do produto, diz o pesquisador.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mau hálito ou Halitose: conheça suas causas, tratamentos e consequências.

Mau hálito ou Halitose: conheça suas causas, tratamentos e consequências.

O mau hálito ou halitose não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado.
O nome Halitose, termo médico para designar o mau hálito deriva do latim Halitus que significa ar expirado.

Onde é originado e quais as causas principais

DE ACORDO COM OS ESTUDOS MAIS RECENTES, AS ORIGENS DO MAU HÁLITO PODEM SER:
  • ORIGEM BUCAL (de 90 a 95 % dos casos)*
  • ORIGEM EXTRA-BUCAL ( de 5 a 10 % dos casos)*
Observação: Como causas de origem extra-bucal, consideramos as causas de origem nas vias aéreas superiores e as de origem metabólica ou sistêmica, vindas de dentro do organismo.
*FONTES DOS ESTUDOS: 1-) Quirynen et al. Characteristics of 2000 patients who visited a halitosis clinic, J Clin Periodontol, 2009.
2-) Tangerman A & Winkel E G,Extra-oral halitosis: an overview,  J. Breath Res, 2010.
As causas da halitose conhecidas são mais de 60 e as causas bucais correspondem, como visto acima, a mais de 90% dos casos. Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual e as doenças da gengiva (gengivite e periodontite).
Nas causas do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são os cáseos amigdalianos, e de origem sistêmica ou metabólica, temos o jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais, mas que como vimos acima, correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos.
O MAU HÁLITO NÃO VEM DO ESTÔMAGO, sendo que este é frequentemente responsabilizado pela alteração no odor do hálito, exceto em raros casos de Diverticulose esofágica  (especialmente o divertículo de Zencker - que é uma causa originada na transição entre o esôfago e a faringe) ou ainda devido a arrotos ou refluxo gastro-esofágico, porém nestes casos a alteração do hálito é momentânea e passageira e seu odor não é o característico cheiro de enxofre presente na halitose crônica e sim um odor caracteristicamente ácido. Em mais de 4.000 tratamentos de halitose realizados, nunca encontrei um único caso com causas originadas no estômago.

A crença de o estômago provocar o mau hálito talvez seja o maior mito na área de saúde da atualidade, que graças aos esforços da  Associação Brasileira da Halitose (ABHA - Pesquisa: o Mau hálito e o profissional da área de saúde) e de seus associados, vem sendo desmistificada.
A saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, pois embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam à porta da cavidade bucal, na orofaringe.
As doenças da gengiva bem como várias outras causas de alteração do hálito de origem bucal (dentes semi-inclusos, excessos de tecido gengival, feridas cirúrgicas, cáries abertas e extensas, próteses mal adaptadas, abscessos, estomatites, miíase, cistos dentígeros e câncer bucal) podem ser facilmente identificadas e tratadas (ou encaminhadas para tratamento) por um Cirurgião Dentista experiente.
Vamos detalhar a seguir um pouco mais sobre o que são a saburra lingual e os cáseos amigdalianos, 02 das causas mais frequentes do mau hálito:
Saburra Lingual

A saburra lingual, é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva ou de uma descamação epitelial (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações.
Os cáseos amigdalianos são como "massinhas" que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável.
Cáseos amigdalianos
Existem várias causas para o aumento da descamação de células, entre elas está o ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco (www.ronco.net.br), ingestão freqüente de bebidas alcoólicas ou ainda, do uso de enxaguatório com álcool, uso de aparelho ortodôntico e hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos, entre outras causas.
A diminuição da saliva ocorre principalmente pelo estresse excessivo e pelo uso de medicações que diminuem a produção de saliva como efeito colateral. Essa diminuição da quantidade de saliva favorece a formação da saburra lingual e dos cáseos amigdalianos.
Como ocorre a formação dos odores na saburra lingual e nos cáseos amigdalianos:
Os cáseos e saburra são formados por restos protéicos, alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestes restos protéicos e células descamadas, sendo estas últimas, microscópicos pedacinhos de “carne crua”. Nesse processo de degradação destas células e dos restos protéicos ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis - CSVs – principais gases responsáveis pelo mau hálito, que causam a alteração no odor do hálito.
Para se informar mais sobre estas importantes causas da halitose, acesse os sites com informações sobre a saburra lingual e sobre os caseos amigdalianos e conheça a relação que existe entre a formação, controle e tratamento de ambos.
Os textos das páginas deste site são de autoria do Dr. Maurício Duarte da Conceição, proprietário da Clínica Halitus, www.clinicahalitus.com.br, que atua há mais de 17 anos no tratamento da Halitose, com mais de 4.000 tratamentos pessoalmente realizados, tendo desenvolvido uma linha de produtos exclusivos para um Hálito fresco e agradável, que podem ser encontrados na loja virtual do site www.halitofresco.com.br.

IMPORTANTE: veja abaixo, na sessão de notícias, vários textos relacionados ao mau hálito, suas causas, consequências e correlações com inúmeros fatores. Se quiser sugerir algum tema, mande-nos sua sugestão.
Conheça as Novidades no Tratamento da Halitose, no menu Novidades deste site, onde você encontrá Produtos para a manutenção de um halito fresco e agradável, com eficácia conprovada cientificamente.
Caso exista interesse na reprodução parcial de algum conteúdo deste site, entre em contato ou coloque como fonte do texto reproduzido uma referência ou link ao site www.mauhalito.com.br.

Autor: Dr. Maurício Duarte da Conceição
Fonte: Mau Hálito

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Compreendendo o estresse e seu efeito sobre a saúde bucal

Compreendendo o estresse e seu efeito sobre a saúde bucal


Nestes tempos de dificuldades econômicas, em que a taxa de desemprego está em seu ponto mais crítico desde a Grande Depressão de 1929, muitos americanos estão sob estresse devido à ansiedade e a problemas de ordem financeira. Não tratado, o estresse pode afetar a mente e o corpo, inclusive a saúde bucal.
O estresse é definido como uma resposta fisiológica do corpo a situações ou problemas que podem afetar negativamente a atitude ou o organismo de uma pessoa. O estresse é dividido em quatro categorias: eustresse, distresse, hipoestresse e hiperestresse.
  • O eustresse é uma forma de estresse positivo. É um estresse motivador e permite que a pessoa conclua seu projeto ou trabalho.
  • O distresse é um estresse negativo que afeta as pessoas através do medo, frustração e, por vezes, raiva.
  • O hipostresse ocorre quando alguém não está sob estresse positivo e pode dar origem a mais problemas, produzindo tédio e desespero.
  • O hiperstresse é o resultado do estresse quando alguém esforça-se em demasia para cumprir prazos.
Quando o estresse ocorre, mais pessoas são afetadas por hábitos pouco saudáveis ou negativos que podem influenciar sua saúde bucal, tais como o uso do tabaco e ou álcool, como afirmou o cirurgião-dentista Dr. David Cochran, PhD, Presidente da Academia Americana de Periodontologia e professor titular do Departamento de Periodontologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em San Antonio. Os fatores de risco – tabaco e álcool – podem infuenciar o desenvolvimento das doenças periodontais.
Um estudo publicado no Journal of Periodontology em 2007 mostrou que o estresse interfere na higiene bucal. Cinquenta e seis por cento dos participantes do estudo afirmaram que o estresse havia afetado sua capacidade de escovar os dentes e usar fio dental. Além disso, o hormônio cortisol, que está presente no estresse, acumula-se em níveis crescentes e pode levar à doença periodontal.
O estresse pode afetar a saúde das pessoas, causando os seguintes problemas bucais:
  • Surgimento de aftas – Aftas são pequenas feridas na boca causadas por vírus, bactéria e deficiência do sistema imunológico.
  • ATM/Bruxismo – As pessoas sob estresse podem ter problemas que afetam a articulação temporomandibular, assim como o ranger e apertar os dentes durante o dia ou quando dormem.
  • Boca seca – O estresse pode afetar o nível de salivação. Certos medicamentos podem ter influência sobre o fluxo salivar.
  • Gengivite – Vários estudos mostram que o estresse pode afetar a capacidade de a pessoa realizar uma boa higiene bucal.
Estes são alguns dos problemas que podem ocorrer quando o estresse está presente. Consulte seu dentista, se estiver passando por qualquer um deles. Tente aliviar o estresse ingerindo uma dieta nutritiva, dormindo o número de horas necessário à noite e exercitando-se para reduzir a ansiedade e a tensão decorrentes do estresse.