quarta-feira, 23 de maio de 2012

Crianças com obesidade têm mais problemas nos dentes

Para pesquisadores, o problema não é comer em excesso, mas a má alimentação.

Pesquisadores americanos avaliaram crianças entre dois e cinco anos com problemas de cáries e descobriram que 28% delas estavam acima do peso ou eram obesas.
A má alimentação, bebidas açucaradas e os sucos de frutas são os vilões que contribuem para a obesidade e para a perda de dentes dos bebês.

Um estudo anterior da Academia Americana de Pediatria, divulgado em 2008, já tinha demonstrado que o excesso de suco de frutas contribui com a obesidade infantil, o desenvolvimento de cáries, diarreias e problemas gastrintestinais.

A atual descoberta foi apresentada nesta terça-feira (22) durante o Encontro Anual da Sociedade de Endocrinologia, que ocorre em San Diego, nos Estados Unidos.

Segundo Kathleen Bethin, professora de Pediatria da Universidade de Buffalo e autora do estudo, foram avaliadas 65 crianças. Todas elas tinham graves problemas bucais e foram submetidas a cirurgias.

- O objetivo do estudo era obter dados sobre o IMC (Índice de Massa Corporal), o consumo de energia e o perfil metabólico das crianças com cáries. Nossa hipótese é que a má alimentação pode relacionar a obesidade com os problemas bucais.

A cárie é a doença crônica mais comum durante a infância, de acordo com o relatório Healthy People 2010. O documento mostra que entre 5% e 10% dos bebês desenvolvem cáries precocemente. Além disso, a taxa de obesidade nas crianças triplicou nos últimos 30 anos.

Além disso, os pesquisadores descobriram que 71% das crianças consumiam uma taxa de calorias maior do que o normal para a faixa etária.

- Nossos resultados não encontraram diferença no total de calorias consumidas entre as crianças saudáveis e as com sobrepeso. Por isso o problema não é comer em excesso, mas comer errado.
Diante disso, a cientista ressalta que é a má alimentação que vincula a obesidade às cáries.

- Nesse sentido, os dentistas também podem educar pais e crianças sobre a alimentação e os riscos da obesidade e das cáries.

Os cientistas agora vão avaliar se as crianças obesas, em comparação com as saudáveis, comem mais açúcar processado, bebem suco em excesso ou têm maus hábitos alimentares.

domingo, 20 de maio de 2012

Visitar o dentista antes dos 3 anos de Idade

 
Visita ao dentista entre 0 a 3 anos
de idade diminui cárie em 69%

 
Estudos comprovam que a mãe é a principal fonte de transmissão de bactérias bucais para os bebês, aumentando as chances de desenvolverem cárie e outros problemas bucais. O atendimento odontológico de zero a três anos de idade, quando realizado com frequência de quatro vezes ao ano, mostra declínio de cárie de 69%. Este e outros temas estarão no maior congresso internacional de pesquisa em Cariologia, Orca 2012, que acontece em Cabo Frio (RJ) em junho. É a primeira vez que o evento ocorre na América Latina
 
Mesmo coberta de carinho e boas intenções, a mãe pode transmitir ao seu bebê bactérias bucais que causam cárie, aumentando as chances dele desenvolvê-la na infância e na vida adulta, entre outros problemas decorrentes da doença. Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, crianças de 18 a 36 meses já têm em média um dente cariado, sendo que no Sudeste, a ocorrência de cárie nesta faixa etária é de 31% a 39% e no Nordeste pode atingir 97%, reforçando a importância da prevenção já nesta idade.
A cirurgiã-dentista e pesquisadora Sonia Groisman afirma que hoje já existem diversas medidas odontológicas que previnem efetivamente a transmissão destas bactérias. O tratamento do bebê deve começar pelos cuidados com a saúde bucal da mãe, já na gestação, e continuar após o parto para os dois, garantindo benefícios em saúde e qualidade de vida que serão levados para toda a vida. Sonia preside o 59º Congresso da European Organisation for Caries Research (Orca), que acontece de 27 a 30 de junho em Cabo Frio (RJ).
Além dos cuidados já conhecidos em higiene bucal, o controle de consumo de açúcares, profilaxia dental e aplicação tópica de flúor, Sonia recomenda ações adicionais no consultório para diminuir o nível salivar de bactérias da cárie na mãe, o que reduz as chances de transmissão. É indicada a aplicação de gel de clorexedina (antimicrobiano), entre outros tratamentos que inibem a progressão das cavidades no esmalte dental, além de técnicas infiltrativas em lesões iniciais de cárie.
Já para o bebê, o ideal é que as visitas ao dentista sejam combinadas com as visitas ao pediatra, mesmo antes do surgimento dos primeiros dentes de leite. De qualquer forma, após a erupção dos dentes, a criança pode receber, de acordo com o seu risco, aplicações de verniz de flúor e/ou de clorexedina e outros tratamentos que estimulam a mineralização do esmalte.
“O atendimento odontológico de zero a três anos de idade, quando realizado com frequência de quatro vezes ao ano, mostra declínio de cárie de 69%. Além disso, a correta orientação da mãe pelo cirurgião-dentista é fundamental, inclusive para motivá-la a cuidar de sua própria saúde bucal”, diz a pesquisadora.
Orca 2012 – O 59º Congresso da European Organisation for Caries Research (Orca) é o mais importante evento do mundo em pesquisa em Cariologia e este ano acontece pela primeira vez no Brasil e na América Latina, de 27 a 30 de junho em Cabo Frio (RJ). O evento é presidido pela cirurgiã-dentista e pesquisadora brasileira Sonia Groisman (foto), pós-graduada em Cariologia e Periodontia pela Universidade de Lund (Suécia) e professora associada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FO/UFRJ).
O objetivo é apresentar o conhecimento das pesquisas clínicas científicas sobre as causas, diagnóstico, tratamento e prevenção da cárie dental, para que o cirurgião-dentista possa utilizar na sua atuação diária em consultório, assim como subsidiar novas pesquisas. Um dos destaques da programação é a palestra “Gap Between Knowledge and Research Implementation in Dental Caries”, por Samuel Moysés, doutor em Epidemiologia e Saúde Pública pela University College of London, além das apresentações de painéis de pesquisa.
No dia 25 de junho, acontece no Rio de Janeiro, o curso pré-evento “Contemporary Management of Caries for General Practitioners”, que abordará o diagnóstico precoce de forma bem prática para o cirurgião-dentista aplicar no seu dia a dia profissional.
O congresso tem o apoio do Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ), da FO/UFRJ e das prefeituras de Cabo Frio e de Arraial do Cabo.
Mais informações:
www.orca2012.com e www.orca-caries-research.org


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Infecções bucais de bebês podem ser evitadas


Pais precisam higienizar a boca da criança

Nos primeiros dias de vida do bebê os pais gostam de admirar tudo, rosto, corpo e é claro, o sorriso. Mas poucos se perguntam em como contribuir com a saúde bucal da criança, desde o desenvolvimento dos dentes até a higienização após a amamentação. As orientações devem ser passadas pelos profissionais da saúde, com instrução podem ajudar as mães a evitar as infecções bucais.

O papel fundamental nesse processo é do profissional da odontologia, que auxilia no diagnóstico e tratamento, da gestante ao bebê. Todas as manifestações periodontais, doenças e alterações fisiológicas podem ser estudadas e aprofundadas no curso on-line de Saúde Bucal da Gestante e do Bebê.

Com objetivo de instruir ainda mais os estudantes o curso fornece dicas de prevenção bucal, desde a higiene, dentição decídua, uso da chupeta e hábitos de sucção ao tratamento odontológico do bebê e gestante.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mau Halito tem Solução

A atualidade imprimiu no ser humano a necessidade do cuidado com o corpo. Academias andam repletas e circuitos próprios para caminhada também. A estética, buscando a beleza, ganhou cunho de terapia e reúne séqüitos de adeptos.
No entanto, um item, que também gera desagregação, ainda tem passado despercebido: o mau hálito. Afinal, quem é que tem prazer em ficar ao lado de quem exala pela boca um odor não muito agradável?
Pois esse problema tem solução, principalmente se soubermos identificar a sua causa.
A causa do mau hálito
É comum, na sabedoria popular, a afirmação de que o mau hálito é causado por problemas no estômago. Na verdade, o estômago acaba levando a culpa de um outro vilão, ou melhor, de outros vilões.
As causas são as mais variadas e estão ligadas a diversos fatores e, muito raramente, têm origem estomacal.
Um dos elementos mais famosos pelo bafo de onça é o alho, mas a cebola, o ovo, o salame, a azeitona e a sardinha também fazem parte de um grupo de alimentos que contêm substâncias voláteis (que se desprendem no ar) e que provocam o cheiro forte que sai da boca.
É bom lembrar que estes odores não provêm propriamente do estômago: são digeridos por ele, mas passaram para a corrente sangüínea, percorreram um longo caminho, chegaram aos pulmões e de lá foram expelidos para a boca.
O jejum prolongado também contribui para o mau hálito
Outro fator de mau hálito é desencadeado por jejum muito longo, ou por dietas de emagrecimento, que também podem provocar hálito pesado. Nesses casos, a causa também não pode ser atribuída ao estômago, pois, o que ocorre é o seguinte: quando se fica algum tempo sem comer, como, por exemplo, durante uma noite de sono, o corpo retira energia do açúcar, que está circulando com o sangue; quando o estoque termina, o organismo passa a aproveitar a gordura.
A molécula de gordura, para ser absorvida, transforma-se em ácidos graxos, substâncias que contêm enxofre, conhecido por seu terrível odor. É essa a razão pela qual dificilmente alguém acorda com hálito puro.

Placa bacteriana: a grande vilã
Infecções na boca, sinusite, faringite, amidalite, doenças hepáticas também trazem consigo certo mau cheiro na boca. No entanto, a causa mais comum de todas, que não tem nada a ver com alimentação ou doenças sérias, é a boca e/ou a língua sujas.
Placa bacteriana nos dentes, o fundo das bochechas com restos alimentares e a língua com uma gosma branca e viscosa são sinais de que a higiene passou longe e de que o bafo ruim está bem perto. Pela falta de uma limpeza adequada, as bactérias se acumulam e se alimentam de células descamadas da boca e dos restos de comida, sendo que o produto da alimentação das bactérias libera grande quantidade da tal substância malcheirosa, chamada enxofre.
O pior de tudo é que as pessoas que têm halitose ou mau hálito nem sempre desconfiam do mau cheiro e, por vezes, até se acostumam com isso, já que normalmente o cérebro acaba se acostumando com os odores exalados pelo organismo e os ignora.
O cigarro, por exemplo, costuma deixar o fumante com hálito pesado, principalmente pela manhã, ao acordar. E, nesse caso, chupar balas significa nada mais que um paliativo, um pseudo-disfarce, eis que não adianta chupar balas, usar goma de mascar ou mesmo lançar mão de enxaguatórios bucais para resolver as baforadas malcheirosas. Estes recursos tão-somente disfarçam o mau cheiro por apenas alguns minutos, sem contar que as balas açucaradas, além de não atenuarem o mau hálito, ainda podem provocar cárie, o que acaba sendo outra causa de halitose.
A melhor forma de prevenir e combater essa situação desagradável é limpar sempre muito bem a boca, escovando os dentes, usando fio dental, higienizando muito bem a língua ou usando um limpador próprio que remove toda a sujeira acumulada sobre ela.
Após ter feito essa higiene bem feita, valendo-se de todos os apetrechos próprios (escova, fio dental e, se possível, o limpador de língua), limpando todos os lados dos dentes, gengiva, fundo das bochechas, faça bochechos vigorosos e enxágüe bem a boca.
Feito isto, recomendamos bochechar com uma solução muito agradável, feita à base de fitoterápicos, de bom sabor e de excelente e duradouro efeito, em casos de mau hálito, indicada para todos aqueles que querem ter um hálito refrescante.
Preparada em farmácias de manipulação, a seguinte fórmula consegue excelentes resultados:
Mentol 1%
Extrato Glicólico de Própolis 16%
Tintura de Guaçatonga 20%
Tintura de Tanchagem 20%
Tintura de Malva 22%
Álcool 100 qsp
Dissolva 6 gotas em 10 ml de água e faça bochechos durante 30 a 60 segundos. Você sentirá uma refrescante sensação de bem-estar na boca, associada a um hálito bem cheiroso.
Se, ainda assim, a halitose ou o mau hálito persistir, e a tendência se mostrar crônica, é preciso pesquisar e descobrir o motivo, procurando ajuda do seu médico ou do seu dentista.

Referências
Profª. Drª. Maria Cristina Ferreira de Camargo – Odontopediatra;
Dr. Roberto Mariani - Cirurgião Bucomaxilofacial .

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cuidados durante a gestação

Os cuidados com a saúde bucal da mãe e do bebê durante a
gestação podem fazer a diferença por toda a vida

Uma das maiores demonstrações de amor de mãe para filho é cuidar da sua saúde e do seu bem-estar. No Dia das Mães, comemorado no próximo dia 13, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) alerta para a importância que toda mãe deve ter com a saúde bucal de seu filho, que deve começar cada vez mais cedo, ainda durante a gestação. Afinal, os rumos da saúde começam a ser definidos cedo, na gravidez, pela boca da mãe.
Durante a gestação, a futura mamãe já deve começar a tomar os primeiros cuidados com a saúde bucal do bebê. Mesmo ainda no útero, ainda em formação, ele merece uma atenção especial, garantindo sorrisos saudáveis durante toda a vida. A grávida deve incluir na sua rotina médica um pré-natal odontológico, com ações preventivas que costuma ser realizado por dois profissionais: um odontopediatra, responsável pelas orientações quanto aos cuidados com a saúde da criança, e um clínico, que vai atender a mãe e o núcleo familiar.
Ao contrário do que muitos pensam, a gravidez não pode ser impedimento para que a mulher cuide de sua saúde bucal. Não há restrições quanto a tratamentos. As alterações hormonais típicas da gravidez deixam as gengivas mais suscetíveis a problemas nos vasos capilares e nos tecidos, a atenção deve ser ainda maior. Se há alguma negligência, como o descuido da higienização oral, por exemplo, além de prejudicar a sua saúde, a futura mamãe pode causar problemas que afetam a criança. Uma infecção na boca pode se espalhar e prejudicar o bebê.
Na visita, o odontopediatra orienta a mulher quanto à interação dos seus hábitos com a formação do bebê. No quarto mês de gestação, por exemplo, começam a se formar as papilas gustativas da criança, e a alimentação da mãe nesse período terá grande influência na predisposição do filho a determinados tipos de alimento, por isso, deve-se ter cuidado com a ingestão de doces durante a gravidez, entre outras coisas.

Após o nascimento
Ao nascer, a criança precisa voltar ao consultório odontológico, desta vez, para que as condições da formação da boca sejam avaliadas. “Se o único alimento do bebê é o leite materno, não há necessidade de higienização oral, já que a borra que o leite forma na boca da criança é importante para o desenvolvimento de imunidades”, diz a consultora da ABO em Odontopediatria, Silvia Chedid. Caso seja utilizada mamadeira ou outros artifícios, a higiene oral deve ser feita com gaze ou algodão.
A próxima visita ao cirurgião-dentista deve acontecer quando o primeiro dente nascer, para que novas orientações sejam dadas. “A partir desse momento, a higienização oral precisa ser feita, e há vários métodos para isso. O mais aconselhável é o uso de escovas específicas para o bebê, para já estimular o hábito da escovação. Como não há controle da ingestão de creme dental nessa idade, devem-se utilizar aqueles que tenham quantidades mínimas de flúor”, recomenda a especialista. A partir daí, os especialistas recomendam que mãe e filho visitem o cirurgião-dentista semestralmente, até o final da adolescência, garantindo melhor saúde bucal e sorrisos para toda a vida.
 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Os cuidados com o coração começam pela boca



Cuidar da saúde bucal não é só uma questão de estética. Manter a boca, dentes e língua limpos pode, inclusive, evitar doenças do coração. O comprometimento da saúde bucal pode estar diretamente associado à endocardite infecciosa, doença que afeta o coração e as funções vitais. É também responsável por uma alta morbidade e por significativas taxas de mortalidade.

A endocardite de origem bucal surge tanto por infecções espontâneas, provenientes de dentes ou gengivas que não têm a higiene adequada ou quando a área infectada precisa passar por tratamento odontológico. Nestes casos, o que provoca a doença é a bactéria Streptococus viridans, que habita normalmente a boca sem provocar qualquer dano. Mas ao entrar em contato com a circulação, esta bactéria vai parar no coração e pode provocar a endocardite. Em indivíduos saudáveis, a bactéria chega ao coração, mas não causa infecções. O principal grupo de risco são os portadores de doenças ou lesões da válvula cardíaca e cardiopatias congênitas.

De acordo com o Instituto do Coração (Incor), além do coração, a Streptococus viridans pode chegar a outras partes do organismo, como rins, aparelho digestivo, articulações e olhos, causando infecções.

Pesquisas recentes têm associado às infecções, inflamações e outras afecções de gengiva com a arteriosclerose, que podem comprovar a correlação da saúde bucal com a ocorrência de infarto. Se confirmadas estas pesquisas, pessoas portadoras de doenças periodontais estarão mais sujeitas a desenvolverem a arteriosclerose. Outra doença que é provocada por bactérias encontradas na cavidade bucal é o reumatismo infeccioso.

Um trabalho da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, provou a relação entre uma limpeza malfeita das gengivas e a doença pulmonar obstrutiva crônica.

Esta mesma universidade tem outro dado alarmante. Segundo estudiosos de lá, uma vez na circulação as bactérias que vivem no sorriso mal conservado disparam reações químicas que apressam o parto. Se os cálculos forem precisos, uma gengivite aparentemente simples consegue aumentar em até sete vezes as chances de uma mãe ganhar um bebê prematuro.

Estudos divulgados pela Academia Americana de Periodontologia mostram que a gengivite agrava a osteoporose, os micróbios prejudicam os ossos da face que sustentam a arcada dentária.

Especialistas alertam para os cuidados que devem ser tomados em pacientes cardíacos. Durante procedimentos clínicos que induzem o sangramento gengival ou da mucosa bucal em pacientes com condições de risco, recomenda-se que seja administrado antibiótico de forma profilática. Contudo, os antibióticos não são totalmente eficazes na prevenção da bacteremia após procedimentos odontológicos, mesmo quando as bactérias são susceptíveis ao antibiótico usado. O paciente deve ficar atento a qualquer sintoma clínico incomum (febre, fraqueza, letargia) e procurar um médico imediatamente.

domingo, 13 de maio de 2012

Toxina Botulinica em Odontologia

Que a toxina botulínica é eficaz em tratamentos estéticos nós sabemos, mas com fins medicinais e terapêuticos é novidade para muitas pessoas. Hoje, a toxina é utilizada por diversos especialistas e atua em tratamentos neurológicos para pacientes com paralisia cerebral, traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, lesões medulares e outras patologias do sistema nervoso central, tratamentos oftalmológicos e agora também na odontologia.
A toxina botulínica é um agente biológico obtido a partir da bactéria Clostridium botulinum laboralmente que se associa à albumina humana. Sua atuação em tratamentos estéticos e medicinais é feita através de injeções das substancias nas terminações nervosas, bloqueando a liberação de um químico chamado acetilcolina, neurotransmissor responsável por levar mensagens elétricas do cérebro aos músculos.
Novidade nos consultórios odontológicos, a aplicação da toxina trouxe aos pacientes uma significativa melhora em dores e desconfortos. É eficaz no controle de dores, bruxismo (apertamento dentário) e hiperativismo muscular. Além disso, também é possivél usá-la em casos que a gengiva é maior que os dentes, contribuindo de maneira positiva para uma assimetria no sorriso.
“A aplicação é rápida e simples e os resultados são imediatos! Na odontologia estética é possível entrar no consultório e em alguns minutos sair de lá com um sorriso novo. Com relação as patologias clínicas, a toxina revela resultados significativos na diminuição da dor.” – finaliza Dr. Daniel Vasconcelos.
Porém, como todos os tratamentos, existem vantagens e desvantagens, e com a toxina botulínica não é diferente. A vantagem de aderir ao tratamento é a rapidez com que o produto é aplicado, já as contra indicações são mínimas, mas dependendo do local da aplicação pode ocorrer fraqueza e boca seca. “Por conta disso, é necessário sempre conhecer o local e o especialista que farão o procedimento” – conclui.
Fonte: DentalPress.com.br

sábado, 12 de maio de 2012

Programa Bibo Nunes Show

Nesta última quinta-feira tive a oportunidade de apresentar o Programa Bibo Nunes Show, foi uma delícia apresenter junto com meu amigo querido Alexandro Malo. E uma honra substituir o Bibo Nunes.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Diagnóstico Diferencial entre Câncer,Afta e Herpes Bucal


Nos últimos três dias tenho explicado como se apresenta o câncer bucal, a afta e o herpes, tres lesões que acometem a  cavidade bucal e que devem ser diagnosticadas e cuiadadas pelo seu cirurgião dentista. O grande diferencial entre estas tres lesões, é principalmete que tanto a afta como o herpes desaparecem, ficam curadas em no máximo 15 dias e tem sintomatologia dolorosa. Já o câncer normalmente é indolor e não desaparece, é uma lesão persistente. Outro diferencial é o aspecto, a afta é uma lesão normalmente esbranquiçada com um alo avermelhado ao redor, o herpes é se apresneta com pequenas vesículas , e a lesão de câncer é como uma ferida.
Tanto a afta como o herpes , a lesão pode ter seu tempo abreviado pelo uso de laser de baixa intensidade ,e você pode procurar esse procedimento com o seu dentista,e ele com certeza pode lhe dar o diagnóstico acertado.  






quinta-feira, 10 de maio de 2012

Herpes Bucal


Herpes Bucal
O que é Herpes Bucal?
É uma doença provocada pelo vírus HVH e que atinge a cavidade bucal de crianças e adultos sob duas formas principais:
GEHAP gengivo estomatite herpética aguda primária, que é a forma mais grave e atinge principalmente as crianças.
  Herpes secundário ou recidivante, que atinge principalmente os adultos, que já foram contaminados na infância.
Quais os sintomas da doença?
Após o contágio o período de incubação dura de 1 a 6 dias e os sintomas que aparecem são característicos das viroses: abatimento, agitação, febre, mal estar, perda de apetite, e as vezes adenopatias submandibular e no pescoço, além de sintomas locais como mau hálito, ardência na boca e excesso de salivação.
Em seguida aparecem na boca numerosas vesículas (bolhinhas), que rapidamente se rompem transformando-se em úlceras (pequenas feridas), especialmente nas gengivas, nos lábios, na língua, no céu da boca e na garganta.
É comum as crianças apresentarem febre alta ( 38 a 40* C ) e dificuldade para engolir. As crianças apresentam-se muito irritadas durante o dia e não dormem bem a noite.
Quando tudo corre bem, a febre dura 4 a 7 dias, e as lesões desaparecem entre 1 a 2 semanas sem deixar cicatrizes.
Ele é contagioso?
Sim, ele é muito contagioso. Dentro das bolhinhas existe um líquido muito rico repleto em vírus, que provoca o herpes bucal. Estas bolhinhas ao romperem contaminam a saliva que é o maior meio de contágio para outras crianças a para adultos.
Pais portadores do herpes bucal, devem ter muito cuidado para não contaminarem seus, principalmente filhos através do beijo, dos talheres e das chupetas.
A doença também pode se espalhar para o resto do corpo através dos dedos principalmente para a face e para a pele.
O contágio pode ser evitado ? De que forma?
Sim evitando-se contato com as lesões e com a saliva da criança doente.
Se houver o contato, a região deve ser muito bem lavada com água e sabão.
Os utensílios de comer (copos e talheres), travesseiros e roupa de cama não devem ser compartilhados, e muito bem lavados.
Relembrar que os pais portadores devem evitar beijar seus filhos na boca.
Quais as pessoas que devem ter cuidados especiais para não se contaminarem?
Não se deve permitir que a criança doente entre em contato com bebês menores de 1 mês, ou com pessoas com baixa resistência à infecção, como os aidéticos, pessoas que tomam corticosteróides ou pessoas que sofrem quimioterapia para o câncer.
Quais os maiores riscos que corre uma criança contaminada com herpes?
Devido à dificuldade para se alimentar, e ingerir líquidos, provocadas pela dor e agravada pela febre alta, o maior risco que a criança corre é o da desidratação.
A criança corre ainda o risco de contrair infecções oportunistas por bactérias de caráter muito grave.
Os pais e os profissionais da saúde, devem estar muito atentos a estes dois fatores de riscos, que podem levar a criança à morte.
Se a criança está com herpes, quais os sinais que a doença esta agravando e os pais precisam prestar atenção?
Se o seu filho tem febre por mais de 1 semana, se as úlceras bucais pioram depois de 7 dias, se ele recusa líquidos por mais de 6 horas, se apresenta sinais de desidratação (pouca urina e boca seca), ou mau cheiro intenso na boca, e principalmente se está muito prostrado, os pais devem procurar imediatamente por auxílio profissional, pois a vida de seu filho pode estar em risco.
Como herpes bucal deve ser tratado?
O tratamento principal é o de suporte: Muito líquido, especialmente gelado para diminuir a dor, evitar a desidratação e acelerar a cicatrização.
Repouso.
O tratamento alopático é feito com analgésico e antitérmico para alívio sintomático. Pode ser utilizado também o VASA que é o violeta de genciana, anestésico, sacarina e água, que pode ser associada à um antibiótico para evitar infecções.
A limpeza bucal pode ser feita com : água boricada 10 volumes diluída em um quarto de água, ou outra solução anti-séptica.