A
atualidade imprimiu no ser humano a necessidade do
cuidado com o corpo. Academias andam repletas e circuitos
próprios para caminhada também. A estética,
buscando a beleza, ganhou cunho de terapia e reúne
séqüitos de adeptos.
No
entanto, um item, que também gera desagregação,
ainda tem passado despercebido: o mau hálito.
Afinal, quem é que tem prazer em ficar ao lado
de quem exala pela boca um odor não muito agradável?
Pois
esse problema tem solução, principalmente
se soubermos identificar a sua causa.
A
causa do mau hálito
É
comum, na sabedoria popular, a afirmação
de que o mau hálito é causado por problemas
no estômago. Na verdade, o estômago acaba
levando a culpa de um outro vilão, ou melhor,
de outros vilões.
As
causas são as mais variadas e estão
ligadas a diversos fatores e, muito raramente, têm
origem estomacal.
Um
dos elementos mais famosos pelo bafo de onça
é o alho, mas a cebola, o ovo, o salame, a
azeitona e a sardinha também fazem parte de
um grupo de alimentos que contêm substâncias
voláteis (que se desprendem no ar) e que provocam
o cheiro forte que sai da boca.
É
bom lembrar que estes odores não provêm
propriamente do estômago: são digeridos
por ele, mas passaram para a corrente sangüínea,
percorreram um longo caminho, chegaram aos pulmões
e de lá foram expelidos para a boca.
O
jejum prolongado também contribui para o mau
hálito
Outro
fator de mau hálito é desencadeado por
jejum muito longo, ou por dietas de emagrecimento,
que também podem provocar hálito pesado.
Nesses casos, a causa também não pode
ser atribuída ao estômago, pois, o que
ocorre é o seguinte: quando se fica algum tempo
sem comer, como, por exemplo, durante uma noite de
sono, o corpo retira energia do açúcar,
que está circulando com o sangue; quando o
estoque termina, o organismo passa a aproveitar a
gordura.
A
molécula de gordura, para ser absorvida, transforma-se
em ácidos graxos, substâncias que contêm
enxofre, conhecido por seu terrível odor. É
essa a razão pela qual dificilmente alguém
acorda com hálito puro.
Placa bacteriana: a grande vilã
Infecções
na boca, sinusite, faringite, amidalite, doenças
hepáticas também trazem consigo certo
mau cheiro na boca. No entanto, a causa mais comum
de todas, que não tem nada a ver com alimentação
ou doenças sérias, é a boca e/ou
a língua sujas.
Placa
bacteriana nos dentes, o fundo das bochechas com restos
alimentares e a língua com uma gosma branca
e viscosa são sinais de que a higiene passou
longe e de que o bafo ruim está bem perto.
Pela falta de uma limpeza adequada, as bactérias
se acumulam e se alimentam de células descamadas
da boca e dos restos de comida, sendo que o produto
da alimentação das bactérias
libera grande quantidade da tal substância malcheirosa,
chamada enxofre.
O
pior de tudo é que as pessoas que têm
halitose ou mau hálito nem sempre desconfiam
do mau cheiro e, por vezes, até se acostumam
com isso, já que normalmente o cérebro
acaba se acostumando com os odores exalados pelo organismo
e os ignora.
O
cigarro, por exemplo, costuma deixar o fumante com
hálito pesado, principalmente pela manhã,
ao acordar. E, nesse caso, chupar balas significa
nada mais que um paliativo, um pseudo-disfarce, eis
que não adianta chupar balas, usar goma de
mascar ou mesmo lançar mão de enxaguatórios
bucais para resolver as baforadas malcheirosas. Estes
recursos tão-somente disfarçam o mau
cheiro por apenas alguns minutos, sem contar que as
balas açucaradas, além de não
atenuarem o mau hálito, ainda podem provocar
cárie, o que acaba sendo outra causa de halitose.
A
melhor forma de prevenir e combater essa situação
desagradável é limpar sempre muito bem
a boca, escovando os dentes, usando fio dental, higienizando
muito bem a língua ou usando um limpador próprio
que remove toda a sujeira acumulada sobre ela.
Após
ter feito essa higiene bem feita, valendo-se de todos
os apetrechos próprios (escova, fio dental
e, se possível, o limpador de língua),
limpando todos os lados dos dentes, gengiva, fundo
das bochechas, faça bochechos vigorosos e enxágüe
bem a boca.
Feito
isto, recomendamos bochechar com uma solução
muito agradável, feita à base de fitoterápicos,
de bom sabor e de excelente e duradouro efeito, em
casos de mau hálito, indicada para todos aqueles
que querem ter um hálito refrescante.
Preparada
em farmácias de manipulação,
a seguinte fórmula consegue excelentes resultados:
Mentol 1%
Extrato Glicólico de Própolis 16%
Tintura de Guaçatonga 20%
Tintura de Tanchagem 20%
Tintura de Malva 22%
Álcool 100 qsp
Extrato Glicólico de Própolis 16%
Tintura de Guaçatonga 20%
Tintura de Tanchagem 20%
Tintura de Malva 22%
Álcool 100 qsp
Dissolva
6 gotas em 10 ml de água e faça bochechos
durante 30 a 60 segundos. Você sentirá
uma refrescante sensação de bem-estar
na boca, associada a um hálito bem cheiroso.
Se,
ainda assim, a halitose ou o mau hálito persistir,
e a tendência se mostrar crônica, é
preciso pesquisar e descobrir o motivo, procurando
ajuda do seu médico ou do seu dentista.
Referências
Profª. Drª. Maria Cristina Ferreira de Camargo – Odontopediatra;
Dr. Roberto Mariani - Cirurgião Bucomaxilofacial .
Profª. Drª. Maria Cristina Ferreira de Camargo – Odontopediatra;
Dr. Roberto Mariani - Cirurgião Bucomaxilofacial .
Nenhum comentário:
Postar um comentário